quarta-feira, 29 de julho de 2009

DIA 28. Ontem, por razões técnicas foi impossível publicar o post do dia 27. Mas já está... Ficam aqui as minhas desculpas. Hoje acordámos com um dia bonito mas um pouco fresco e ventoso. Por isso é que se vêem muitas turbinas eólicas, só pode ?



A travessia via ferry sofreu um atraso imprevisto logo pela manhã, por razões técnico-mecânico-tecnológicas. O bujão agarrou-se à cabeça do motor e foram precisos três para a arrancar. O sistema anti-roubo provou ser mesmo anti...




Já no ferry, a caminho da Dinamarca, ali mesmo do outro lado da banda, tipo Setúbal-Tróia, conhecemos o Hans, um motard, programador informático de meia-idade, bonacheirão, que nos fez companhia durante toda a viagem, sugerindo diversas alternativas de percurso pela sua terra natal, a Suécia. Obrigado Hans, pela tua disponibilidade. Da Dinamarca fica-nos na memória principalmente recordações de Copenhaga, cidade interessante e bonita, rasteira, organizada, em que parece que toda a gente anda de bicicleta. Mesmo toda a gente. Por aqui, vender campainhas de bicicleta deve ser um bom negócio...



Logo a seguir, poucos quilómetros à frente, atravessámos para a Suécia. Primeiro por um túnel submerso (14 metros abaixo do nível médio da água do mar) para logo nos elevarmos numa ponte, tipo ponte Vasco da Gama, onde a meio canal a fronteira territorial está assinalada. Claro que tudo isto envolto numa paisagem e atmosfera singulares, distintas daquelas que até agora estávamos habituados. Vale bem a pena...




Já na Suécia, perto de Malmo (com dois pontinhos em cima do o), o João fez mais uma amizade. A Sabina, uma sueca louraça de olhos azuis que se prontificou a servir-nos um bom café do Brasil. E era mesmo bom, o melhor desde que saímos de Portugal. Deu para matar as saudades...
O vento a diminuir de intensidade numa proporcionalidade inversa ao gozo que deu percorrer as estradas nacionais suecas até Karlskrona. Absolutamente fantástico. Tudo. Estrada, piso, curvas, paisagem, condições atmosféricas, companhia... É consensual que a viagem começou agora, desde que deixámos a Alemanha para trás (não no PIB, claro...).



O nosso destino final de hoje foi a ilha de Aspo (também com dois pontinhos em cima do A) a cerca de 20 minutos de ferry de Karlskrona , ilha pequena de 3 quilómetros de diâmetro, paradisíaca, pelo menos e para já no acolhimento. Obrigado Sr. Sven-Erik Lofgren (http://www.lotstornet.se/). Amanhã de manhã logo veremos se o que nos contam corresponde á beleza anunciada...


Ainda em Karlskrona, e mais uma vez, um motard, o Dino, um Sueco filho de Croatas, extraordinariamente prestável, orientou-nos pessoalmente, na sua Hayabusa, até ao porto do ferry (por aqui há muitos) e também até ao restaurante onde jantámos na sua companhia, enquanto aguardávamos a hora da travessia. Obrigado Dino.


De realçar que foi um dia muito tranquilo, verdadeiramente mototurístico, com tempo para tudo. O céu agora está estrelado. Até consigo ver a estrela que ofereci à minha filha, Sofia...







3 comentários:

Anónimo disse...

Como vês João estou a par e passo nessa vossa aventura tal como prometi,ao ver as fotos fico com arrepios não sei se de frio ou de calor pelo facto de já ter passado por todos esses sitios simplesmente fabulosos,como dizia Sophia de Melo Brayner viajar é olhar,e é de facto amanha partirei com voçês outra vez.

um abraço a todos

Mário Kalças

Sofia Roque disse...

Verdadeiramente espectacular... tenho-vos seguido todos os dias Pai, e, de dia para dia esta aventura torna-se mais emocionante e desejável. Muitos beijinhos e saudades dos teus filhos :)

Rui Baltazar disse...

Continuação de boa viagem.

Já vi que o vosso RP esta a fazer sucesso.

um abraço

Rui Baltazar

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