Fim de tarde de Segunda-Feira, 9 de Junho. Quatro motas preparadas, 6 pessoas inquietas. O Rui e a Carla, o Jorge e a Cátia, o Mário a solo e eu, também desacompanhado. Motas abastecidas, cafés tomados, cigarros fumados. Um breve briefing e estamos na estrada. Objectivo: CHEGAR. Estratégia: LOGO-SE-VÊ.

Cerca de 1300 km de estrada aguardam por nós. Sem desassossegos os primeiros km ficam para trás, sem nostalgia, sem saudade. Espanha surge logo seguir de Elvas… Oh Elvas, Badajoz à vista.

A noite chega e o quebranto também. Estava frio e a Lua cheia, a noite meia. A 200 km de Saragoça encostámos e escrevo, ao lado de dois ou três vagabundos. Os corpos desvigorados, vergam. Em breve, muito breve, persistiremos.

Pela hora do almoço deveremos acercar o nosso objectivo. Filmei os últimos km, adoráveis, os melhores, apesar do cansaço. É recompensador ser recebido por paisagens e estradas tão agradáveis. Todavia, Andorra, Andorra… para cá chegar foi preciso certa pachorra.

Seguiu-se um breve repouso antes do jantar, ainda sem a companhia dos restantes elementos, o Estevinha e a Cristina, o Zé Teixeira e a Ana; o Zé Pinto ainda sozinho, amanhã chega a cara-metade, a Ana Maria. Chegaram logo a seguir, estávamos na sobremesa. O grupo está completo. Somos 12.
Amanhã principia verdadeiramente a aventura…
E agora, especialmente para os meus filhos, até amanhã...

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